Cuidado Com Os Recipientes Plásticos
Cuidado Com Os Recipientes Plásticos
Níveis de plasticidade cerebral aumentam, aumentando preocupações com a saúde
Um estudo recente da Universidade do Novo México revelou que o cérebro humano médio contém aproximadamente 7 gramas de microplásticos — o peso equivalente a uma colher de plástico. De forma alarmante, a concentração dessas minúsculas partículas de plástico no cérebro aumentou significativamente entre 2016 e 2024, com os níveis mais altos observados em indivíduos diagnosticados com demência.
Embora microplásticos também tenham sido detectados no fígado e nos rins, o cérebro abrigou de sete a trinta vezes mais, levantando sérias preocupações de saúde. Essa disparidade sugere que o cérebro pode ser mais suscetível ao acúmulo de microplásticos devido à sua falta de sistemas de filtragem semelhantes aos do fígado e dos rins. Além disso, dado que o cérebro é composto de cerca de 60% de gordura, partículas de plástico podem aderir mais prontamente aos seus tecidos. Apesar do papel protetor da barreira hematoencefálica, os pesquisadores ficaram surpresos ao descobrir quantidades substanciais de microplásticos dentro do cérebro.
O Dr. Joseph Mercola, autor de “Your Guide to Cellular Health”, há muito tempo alerta sobre os perigos dos microplásticos. Ele observa que essas partículas não são inertes; elas liberam substâncias químicas desreguladoras endócrinas que podem interferir nos mecanismos de reparo celular. O Dr. Mercola defende a prevenção como a melhor estratégia, aconselhando os indivíduos a limitar sua exposição evitando garrafas plásticas de água, especialmente aquelas expostas ao calor, e sendo cautelosos quanto ao contato de recipientes plásticos com alimentos e quando esquentados em Microondas. Ele também sugere que manter um peso corporal saudável pode ajudar a reduzir o acúmulo de plásticos solúveis em gordura no corpo. Além disso, envolver-se em atividades que aumentam a temperatura corporal, como usar saunas, pode ajudar a eliminar toxinas, incluindo microplásticos.
FONTE: USA Today, 3 de fevereiro de 2025
