Que Tal Pisar no seu Freio?
Grandes mentes da história como Einstein e Darwin, tinham rotinas de longos períodos de contemplação.
A idéia de que devemos estar constantemente ocupados e produtivos é um mito que vai na contramão do que a neurociência ensina sobre o funcionamento cerebral.
O cérebro em repouso não está parado e sim processando, reorganizando e simulando realidades possíveis .
O Ócio tem a ver com o esvaziamento do excesso. E esse excesso é justamente o que colapsa a mente que hoje chamamos de Burnout. Que é um sentimento de incapacidade, ansiedade generalizada, angústia intensa e a sensação de nunca estar à altura das exigências que nos chegam.
Um mecanismo importante ligado ao ócio foi descoberto em 2001, com o nome de DNM (rede de modo padrão), diferente da Rede de Controle Executivo , acionada quando focamos em uma determinada tarefa, a DNM entra em ação quando não estamos focados em NADA! É um piloto automático do cérebro. Quando isso acontece várias partes do cérebro participam de novas interligações ausentes no modo Executivo e que servem para a integração emocional, a elaboração de experiências autobiográficas e o surgimento de pensamento criativos.
Vários trabalhos sobre isso já foram publicados em revista especializada chamada BRAIN.
Mas exercer o ócio não é tão fácil, pois a nossa produtividade tóxica nos leva a querer ser sempre produtivo.
Assim escolher atividades que nos desconecte com a realidade é a melhor forma de praticar o ócio. Dentre elas:
Escutar músicas instrumental e/ou Clássica com fones de ouvido;
Praticar meditação aberta, não a mindfulness;
Não consumir conteúdos com a intenção de aprender ou melhorar;
Pintar ou desenhar;
Montar Lego;
E repetir mentalmente:
“Agora estou cultivando saúde mental e criatividade, não resultados”.
OBS:
• Silenciar notificações, evitar redes sociais de comparação e foco em resultados.
• Ambientes silenciosos ou com sons naturais ajudam a DMN a emergir.
Luiz Xavier – PGZ
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