Vocês Estão Errados! Sempre?

Vocês Estão Errados! Sempre?

A neurocientista Leor Zmigrod publicou recentemente um livro ,”The Ideological Brain: the radical science of flexible thinking “, onde afirma que existe uma tendência humana a desprezar o que não confirma as próprias ideias.

Baseado nesse achado científico, podemos explicar muita coisa, com a rejeição de outras religiões, rejeição de outros métodos políticos, rejeição de outros estilos de vida e por aí em diante. Isso demonstra a pouca importância que damos a novas ideias que surgem e que acabam não vingando , mesmo que sejam melhores que as que temos atualmente.
A sensação que se tem é que a grande maioria espera sempre a confirmação das próprias ideias e rejeitam tudo que for contrário. É um radicalismo extremo.
Ter uma nova maneira de pensar e viver que possa nos ser mais prazerosa e saudável podem ser desprezada por não “baterem bem” ou por pura rejeição, sem nenhuma análise.
A culpa então não é mais nossa e sim do nosso cérebro que formatou rotinas de pensamento que não aceita mudanças.
Como então conseguir mudar e não achar que todos estão errados e só nos que somos os certos?
Talvez sabendo que temos que lutar contra esse mecanismo quase automático que nosso cérebro foi programado, como uma forma de seguirmos caminhos já conhecidos e intransponíveis.
Virar as costas para o novo é muito cômodo e requer nenhuma energia, já para analisar e aceitar novas ideias requer energia e trabalho mental intenso.

Portanto , seria bem-vindo , sempre uma pequena análise do que é novo para evitarmos descartar aquilo que pode-nos beneficiar por toda a vida.

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Segue abaixo uma pequena análise do livro acima mencionado:

Nomeado o melhor livro do ano pelo The Guardian e pelo The Telegraph
Por que algumas pessoas se radicalizam?
Como as ideologias moldam o cérebro humano?
E como podemos modificar nossas mentes de dogmas tóxicos?

Em “O Cérebro Ideológico”, Leor Zmigrod revela a profunda conexão entre crenças políticas e a biologia do cérebro. Com base em sua própria pesquisa pioneira, ela descobre a complexa interação entre biologia e meio ambiente que predispõe alguns indivíduos a formas rígidas de pensar, e explica como as ideologias tomam conta de nossos cérebros, mudando fundamentalmente a maneira como pensamos, agimos e interagimos com os outros. Ela mostra como os ideólogos de todos os tipos lutam para mudar seus padrões de pensamento quando confrontados com novas informações, culminando na mensagem radical de que nossa política não é superficial, mas está tecida no tecido de nossas mentes.

Essa mistura autorizada, acessível e lúdica de psicologia, política e filosofia explora a vanguarda do campo emergente da neurociência política. Zmigrod examina suas raízes históricas antes de olhar para o futuro, considerando as implicações sociais e políticas mais amplas de sua pesquisa inovadora. Orientando os leitores através de seus experimentos, ela eventualmente descreve como é um cérebro livre, autêntico e tolerante, e explica como qualquer um pode manter sua mente aberta e flexível diante de ideologias extremistas e dominantes.

LHLX